Quaresma

A liturgia quaresmal dispõe tanto os catecúmenos, pelos diversos graus da iniciação cristã, como os fiéis, pela comemoração do batismo e da penitência, a celebrarem o mistério pascal.


1. Origem da Palavra

"Quaresma" provém do latim "Quadragésima" e significa "quarenta dias" ou, talvez mais apropriadamente, o "quadragésimo dia". Outras línguas de origem latina expressam essa idéia, como "Carême" em francês, "Quaresima" em italiano, e "Cuaresma" em espanhol. O termo latino, por sua vez, é a tradução do termo grego "Tessarakoste" (=quadragésimo), com certa ligação ao termo "Pentekoste" (Pentecostes = qüinquagésimo), cuja celebração se dá no 50º dia após a Páscoa. Já os países anglo-saxões, usam o termo "Lent", de origem teutônica.



2. Conceito de Quaresma

A Quaresma é o período de preparação para a Páscoa do Senhor, cuja duração é de 40 dias. Tal período, portanto, inicia-se na Quarta-Feira de Cinzas e se estende até o Domingo de Ramos, uma semana antes da Páscoa. O período é, assim, marcado pela penitência, pela realização constante de jejuns, pela conversão e pela preparação dos catecúmenos para o batismo.



No início da Quaresma, na Quarta-Feira de Cinzas, os fiéis têm suas frontes marcadas com cinzas, como os primitivos penitentes públicos, excluídos temporariamente da assembléia (lembrando Adão expulso do Paraíso, de onde vem a fórmula litúrgica: "Lembra-te de que és pó..."). Nos dias que se seguem, redescobrem o significado do batismo e se esforçam para tomar a cruz e seguir fielmente a Cristo.



Aprofundam, então, o ódio que sentem pelo pecado e são ajudados em seus esforços pelas orações em comum.



Esse tempo de penitência é bem recordado pela liturgia: as vestes e os paramentos usados são da cor roxa (no quarto domingo da Quaresma, pode-se usar o rosa, representando a alegria pela proximidade do término da tristeza, pela Páscoa); o Hino de Louvor não é recitado; a aclamação do "Aleluia" também não é feita; não se enfeitam os templos com flores; o uso de instrumentos musicais torna-se moderado, apenas sustentando o canto, etc.



3. Origem do Costume

Ainda que alguns Padres da Igreja, como São Jerônimo (+420), Sócrates historiador (+433) e São Leão Magno (+461) creditem aos Apóstolos a instituição dos quarenta dias de jejum antes da Páscoa, o fato é que o jejum pré-pascal era observado somente em alguns dias, pois nenhum Padre do período pré-Nicéia (325) parece ter conhecimento de tal tradição. Em outras palavras, ainda que o jejum pré-pascal fosse praticado desde os primórdios do Cristianismo, o que denota a existência de uma tradição apostólica sobre o assunto, não existe segurança para afirmar que tal jejum durasse realmente quarenta dias, como dá a entender a quaresma. Prova disso temos em Tertuliano que, ao trocar o Catolicismo pela heresia Montanista, passou a achar deficitário o jejum dos católicos, uma vez que os montanistas jejuavam por 15 dias (de Jejunio II e XIV; de Orat. XVIII); também Santo Ireneu, em uma carta dirigida ao papa São Vítor, sobre a controvérsia da data da Páscoa, diz que "alguns acham qu e devem jejuar por um dia, outros por dois dias, outros por vários dias, e ainda há outros que calculam 40 horas do dia e da noite para realizarem o jejum"; a Didascália dos Apóstolos (250) e S. Dionísio de Alexandria também mencionam o jejum pascal de forma difusa. Parece que a primeira menção à Quaresma, como período de jejum de 40 dias, pode ser encontrada nas Cartas Festais de Santo Atanásio (331) e depois, em 339, da pena do mesmo santo, ao se dirigir à comunidade de Alexandria, pedindo para que esta observe o costume dos 40 dias conforme praticado pela Igreja de Roma e grande parte da Europa.



4. Os Quarenta Dias

Indubitavelmente, o período de tentação de Cristo no deserto, bem como os exemplos de Noé (40 dias na Arca), Moisés (40 anos vagando no deserto) e Elias, exerceram grande influência na determinação do tempo de duração da Quaresma. É ainda possível que o fato de Cristo ter permanecido por volta de 40 horas no sepulcro, tenha também sido levado em conta...



O historiador Sócrates nos informa, no séc. V, que a Quaresma durava seis semanas em Roma, mas apenas três destas semanas eram dedicadas ao jejum: a primeira, a quarta e a sexta. Tendo, porém, o número de 40 dias se estabelecido solidamente, outra alteração acabou por se introduzir: deixou-se de se fazer alguns jejuns durante o período de 40 dias e passou-se a jejuar durante todo o período de 40 dias...



Em Peregrinação de Etéria, fala-se de um jejum de oito semanas praticado pela comunidade de Jerusalém, excluídos os sábados e domingos; temos, assim, oito semanas de cinco dias, o que totaliza os 40 dias de jejum.



Já no tempo de São Gregório Magno (590-604), Roma observa seis semanas de seis dias, totalizando 36 dias, a décima parte de um ano completo (365 dias). Contudo, algum tempo depois, o desejo de manter-se os 40 dias fez com que se esticasse o período até a Quarta-Feira de Cinzas, como ainda hoje é praticado.



5. Natureza do Jejum

Também não são poucas as posições sobre este tema. Sócrates, ao se referir em sua História Eclesiástica (V,22) sobre a prática do séc. V, nos informa que "alguns se abstêm de todo tipo de criatura que tenha vida, outros comem somente peixe. Alguns comem pássaros e peixes [...]; outros se abstêm dos frutos de casca dura e de ovos. Alguns comem somente pão; outros nem isso. Há também os que se fartam de comida após a hora nona".



Epifânio, Paládio e o autor de "Vida de São Melânio o Jovem" eram mais rigorosos, defendendo um jejum completo de 24 horas ou mais, especialmente durante a Semana Santa.



Entretanto, São Gregório, escrevendo para Santo Agostinho da Inglaterra, dita a regra: "nós nos abstemos da carne fresca e de todas as coisas que vêm da carne fresca, como o leite, o queijo e os ovos". Foi essa decisão que mais tarde passou a figurar no "Corpus Iuris", tornando-se a regra comum da Igreja, ainda que algumas exceções e dispensas, especialmente quanto aos laticínios, fossem permitidas.



Quanto ao relaxamento dos jejuns, vemos que já desde os tempos do historiador Sócrates (séc. V) havia cristãos que praticavam o jejum até a hora nona, isto é, até às três horas da tarde; já por volta do ano 800, passou-se a praticar até às duas horas da tarde. As regras atuais da Igreja para o jejum, bem como para a Quaresma podem ser encontradas nos cânones 1249 à 1253 do Código de Direito Canônico, conforme transcrito abaixo:



"Cân.1249 - Todos os fiéis, cada qual a seu modo, estão obrigados por lei divina a fazer penitência; mas, para que todos sejam unidos mediante certa observância comum da penitência, são prescritos dias penitenciais, em que os fiéis se dediquem de modo especial à oração, façam obras de piedade e caridade, renunciem a si mesmos, cumprindo ainda mais fielmente as próprias obrigações e observando principalmente o jejum e a abstinência, de acordo com os cânones seguintes.



Cân.1250 - Os dias e tempos penitenciais, em toda a Igreja, são todas as sextas-feiras do ano e o tempo da Quaresma.



Cân.1251 - Observe-se a abstinência de carne ou de outro alimento, segundo as prescrições da Conferência dos Bispos, em todas as sextas-feiras do ano, a não ser que coincidam com algum dia enumerado entre as solenidades; observem-se a abstinência e o jejum na Quarta-Feira de Cinzas e na Sexta-Feira da Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo.



Cân.1252 - Estão obrigados à lei da abstinência aqueles que tiverem completado catorze anos de idade; estão obrigados à lei do jejum todos os maiores de idade até os sessenta anos começados. Todavia, os pastores de almas e os pais cuidem que sejam formados para o genuíno sentido da penitência também os que não estão obrigados à lei do jejum e da abstinência, em razão da pouca idade.



Cân. 1253 - A Conferência dos Bispos pode determinar mais exatamente a observância do jejum e da abstinência, como também substituí-los total ou parcialmente, por outras formas de penitência, principalmente por obras de caridade e exercícios de piedade".



Isto colocado, observamos, segundo a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, o seguinte:



a.. A abstinência começa aos catorze anos e vai até o final da vida.

b.. O jejum se inicia aos dezoito anos e vai até os cinqüenta e nove anos completos.

c.. Tradicionalmente, o jejum consiste em não se tomar mais que uma refeição completa ao dia ou, então, em ingerir alguma quantidade de alimento até duas vezes ao dia.

d.. A CNBB determinou que, exceto na Sexta-Feira Santa, todas as outras sextas-feiras, inclusive as da Quaresma, têm sua abstinência convertida em "outras formas de penitência, principalmente em obras de caridade e exercícios de piedade".



Para finalizar, existem documentos do Magistério que abordam o assunto, principalmente quanto a abstinência e o jejum, tão ligados à Quaresma, de uma forma mais exaustiva. São eles:



1.. Constituição Apostólica "Paenitemini", de Paulo VI;

2.. Exortação Apostólica "Reconciliatio et Paenitentia", de João Paulo II.onte:

A Cruz do Norte


Evangelho segundo João





Capítulo 1

João em seu texto introdutório faz um resumo do que queria revelar em seu livro: Jesus é Deus, ele é Eterno, estava com Pai desde a Criação do mundo, é a Luz para uma humanidade em trevas, uns o rejeitaram, outros aceitaram e foram feitos filhos de Deus. Também fala a respeito do testemunho de João Batista, o precursor de Jesus que afirmou ser Ele o Messias. Narra ainda, como se deu a chamada dos primeiros discípulos de Cristo, André, Simão, Filipe e Natanael.



Capítulo 2

O segundo capítulo relata o primeiro milagre público de Jesus: “A transformação da água em vinho” durante um casamento em Caná da Galiléia e a indignação de Jesus diante daqueles que profanavam o Templo do Senhor realizando comércio durante a festa da Páscoa.



Capítulo 3

O terceiro capítulo narra a conversão de Nicodemos, um fariseu muito influente em sua época, para o qual Jesus ensina a lição do “novo nascimento” e registra mais um dos testemunhos de João Batista acerca de Jesus, o Cristo.



Capítulo 4

No capítulo quatro, Jesus quebra paradigmas, ao conversar com uma mulher samaritana junto à fonte de Jacó, oferecendo-lhe a “água viva” que saciaria sua sede e produziria dentro dela uma fonte de água a jorrar para a vida eterna, também deu instruções sobre como adorar a Deus: “em espírito e em verdade”, esse episódio termina com o testemunho da mulher diante dos moradores daquela cidade, que também foram ter com Jesus e aprender dele. Após isso, Jesus fala a seus discípulos acerca da colheita espiritual, onde tanto o que semeia quanto o que ceifa, recebe igual recompensa.



Capítulo 5

Neste capítulo Jesus parte para a Galiléia, onde cura o filho de um oficial do governo. Depois vai para Jerusalém, onde se depara com um paralítico ansioso pela cura junto ao tanque de Betesda, e Jesus tendo misericórdia o curou e mandou que tomasse sua cama e fosse embora. Esse milagre despertou a ira dos judeus já que era sábado, dia sagrado segundo a tradição judaica, assim deu-se início à perseguição de Jesus. Ao ser questionado sobre o fato, Jesus pareceu não se importar com a tradição e afirmou ser o Filho de Deus, o que agravou ainda mais a situação.



Capítulo 6

Este capítulo relata mais um milagre realizado por Jesus: “a multiplicação de cinco pães e dois peixes”, que acabaram por alimentar uma multidão de cinco mil homens, além de mulheres e crianças. Relata ainda a ocasião em que Jesus foi ter com seus discípulos andando sobre as águas do mar e outro momento no qual declarou-se como “o pão vivo que desceu do céu”, o que causou grande murmuração entre os judeus e a dispersão de muitos dos seus discípulos.



Capítulo 7

No capítulo 7, continuam as polêmicas a respeito de Jesus, João registra que seus próprios irmãos duvidavam dele e que havia grande dissensão entre o povo, uns criam, outros não e outros ainda questionavam a origem do Messias. Este capítulo também fornece informações adicionais sobre Nicodemos, mostrando que ele defendeu Jesus diante dos fariseus.



Capítulo 8

Agora Jesus está diante de uma mulher adúltera e de uma multidão sedenta por fazer justiça com as próprias mãos. A saída encontrada por ele foi mostrar que ninguém ali era digno de matá-la, pois todos eram igualmente pecadores, a mulher obteve o perdão de Jesus e encontrou nele um novo recomeço para sua vida.

Em seguida temos o registro de mais um discurso de Jesus no qual ele afirma ser a “Luz do mundo”, fala sobre o juízo para os que não crerem nele, sobre os verdadeiros filhos de Deus, acusa os judeus de serem filhos do diabo por não darem ouvidos à sua mensagem, afirma a sua divindade e preexistência.



Capítulo 9

Jesus mais uma vez é alvo de críticas por curar um cego de nascença, no dia de sábado, junto ao tanque de Siloé. O interessante neste capítulo é o testemunho corajoso do cego diante dos religiosos e seu entendimento a respeito de Jesus, ele creu que este não poderia fazer tal obra se não fosse de Deus.



Capítulo 10

Registro de outro discurso de Jesus no qual ele afirma ser “o bom Pastor” que dá a vida pelas suas ovelhas e a “porta” da salvação que conduz à vida eterna. Relata ainda mais um encontro com os religiosos, durante a Festa da Dedicação no qual eles tentaram apedrejá-lo, mas Jesus conseguiu escapar, dirigindo-se para o local onde havia sido batizado por João, ali muitos foram ter com ele, desejando ouvir sua mensagem.



Capítulo 11

Neste texto Jesus afirma ser a “ressurreição e a vida”, demonstra sua humanidade ao chorar a morte de Lázaro, um amigo querido e logo em seguida mostra seu poder e divindade trazendo ele de volta à vida. E mais uma vez, os fariseus ao invés de o odorarem, buscavam prendê-lo e matá-lo.



Capítulo 12

Este capítulo descreve um jantar oferecido a Jesus pela família de Lázaro, no qual Maria realiza um dos maiores atos de adoração da Bíblia, ela unge os pés de Jesus com um óleo caríssimo, sendo criticada por Judas Iscariotes e elogiada por Jesus. Depois, Jesus entra em Jerusalém montado em um jumentinho, sendo aclamado pela multidão pelo que havia realizado na vida de Lázaro, conforme predito pelo profeta Zacarias.

Em seguida, Ele anuncia que chegou a hora de ser glorificado e utilizando a metáfora do grão de trigo, explica que precisa morrer para que outros vivam.

João registra que apesar dos milagres realizados por Jesus, grande parte do povo não creu e outros até creram, mas o negavam por medo de serem expulsos da sinagoga.

Já no final do capítulo há um fala de Jesus, na qual ele sintetiza a sua mensagem, dizendo quem era, qual sua missão e em nome de quem falava.



Capítulo 13

Agora, Jesus ensina a lição da humildade aos seus discípulos, lavando-lhes os pés e incentivando-os a fazerem o mesmo uns com os outros. Após isso, ambos compartilham sua última ceia na qual o traidor, Judas Iscariotes, é revelado, um mandamento, amar uns aos outros, é deixado e Pedro é confrontado por declarar-se capaz de dar sua vida por Jesus, pois o Mestre sabia que no futuro, ele iria negá-lo.





Capítulo 14

Jesus declara-se como “o caminho, a verdade e a vida” e consola seus discípulos com algumas promessas: um lugar junto dele na casa de seu Pai, autoridade para realizar as mesmas obras que Ele, outro Consolador (o Espírito Santo) e a paz que excede todo o entendimento.



Capítulos 15 e 16

Os capítulos quinze e dezesseis de João contêm o discurso de despedida de Jesus, dirigido especialmente aos seus discípulos.

Utilizando a metáfora da “Videira e suas varas”, Jesus ensina sobre a importância da permanência nele. Ele esperava que seus discípulos fossem varas frutíferas no mundo e para isso, precisavam permanecer ligados a Ele por meio de suas palavras, caso contrário seriam cortados por Deus, o Lavrador.

Além disso, Jesus reforça seu principal mandamento, o amor, pela primeira vez os chama de “amigos” e afirma tê-los escolhido e não ter sido escolhido por eles como imaginavam.

Faz um alerta: deveriam preparar-se para o ódio e perseguição vindoura e ensina sobre a obra do Espírito Santo na terra: convencer o mundo do pecado, da justiça e do juízo, consolar e guiar seus discípulos, glorificá-lo.



Capítulo 17

Este capítulo registra a intercessão de Jesus por si mesmo, pedindo que o Pai o glorificasse; pelos seus discípulos, pedindo que sua alegria permanecesse neles, que fossem livres do mal e santificados na verdade e pelos futuros crentes para que permanecesse em unidade com ele e uns com os outros.



Capítulo 18

Jesus é traído e preso, Pedro tenta defender-lhe, mas é repreendido. Jesus é interrogado por Anás, Caifás e Pilatos que não tendo de que acusá-lo, propõe a sua liberdade, mas esta opção é imediatamente rejeitada pelos judeus, que preferem libertar Barrabás, o salteador. Neste capítulo temos ainda o registro do cumprimento do que havia sido dito por Jesus a respeito da covardia de Pedro, que acaba negando-o por três vezes.



Capítulo 19

Jesus é açoitado, ganha uma coroa de espinhos e uma veste de púrpura. O povo insiste em sua crucificação, Pilatos resiste, mas é pressionado, o acusam de ser inimigo do imperador, sem ter o que fazer Pilatos entrega Jesus para ser crucificado. Ele toma a sua cruz e caminha para o lugar chamado Calvário, nela é pregado, com mais dois homens, um de cada lado; ganha um título: “Jesus Nazareno, Rei dos Judeus”, tem as suas vestes repartidas entre os soldados, em seus últimos momentos de vida, preocupa-se em deixar sua mãe amparada, designando um de seus discípulos para cuidar dela.

Finalmente cumpre sua missão, expira na cruz, tem o seu lado rasgado, estava tudo consumado. Os discípulos que andavam com ele o abandonaram, mas dois, José de Arimatéia e Nicodemos que o seguiam de longe, tomaram o seu corpo, cuidaram dele e o sepultaram.



Capítulo 20

Este capítulo registra as primeiras aparições de Jesus após sua morte e ressurreição, a primeira a vê-lo foi Maria Madalena, depois alguns discípulos e por último Tomé, que duvidando do que lhe contaram desejava vê-lo para crer no que aconteceu.



Capítulo 21

Jesus aparece pela terceira vez aos seus discípulos, enquanto pescavam junto ao mar de Tiberíades. A pesca estava difícil, nada conseguiam pegar, até que Jesus aparece e ordena que joguem a rede ao lado direito do barco. Inicialmente eles não o reconheceram, mas ao verem a rede retornar cheia de peixes, souberam quem estava com eles.

Jesus oferece-lhes um jantar à beira mar e tem um diálogo particular com Pedro, no qual ele o confronta, sondando seus sentimentos e intenções, em seguida, oferece-lhe uma chance de consertar o erro que cometera ao negá-lo, pede que apascente as suas ovelhas. O seu fim também é revelado, haveria de morrer pela causa do Mestre. João encerra seu livro com uma declaração importante, era ele o discípulo a quem Jesus amava e que teve o seu nome oculto durante todo o relato, declara ainda que seu testemunho é verdadeiro e que contém apenas uma parte dos atos realizados por Jesus durante sua vida, pois seria impossível descrevê-los todos.

Jesus, você deixa ele entrar!?


Devoção a Nossa Senhora Aparecida - Luiz


Luiz e sua amada Aparecida

Natal

Que o nascimento de cristo traga luz a todos!!!

Chico Xavier e sua boneca


Chico Xavier tinha uma cachorra de nome Boneca, que sempre esperava por ele, fazendo grande festa ao avistá-lo. Pulava em seu colo, lambia-lhe o rosto como se o beijasse. O Chico então dizia: – Ah Boneca, estou com muitas pulgas !!!! Imediatamente ela começava a coçar o peito dele com o focinho. Boneca morreu velha e doente. Chico sentiu muito a sua partida. Envolveu-a no mais belo xale que ganhara e enterrou-a no fundo do quintal, não sem antes derramar muitas lágrimas. Um casal de amigos, que a tudo assistiu, na primeira visita de Chico a São Paulo, ofertou-lhe uma cachorrinha idêntica à sua saudosa Boneca. A filhotinha, muito nova ainda, estava envolta num cobertor, e os presentes a pegavam no colo, sem contudo desalinhá-la de sua manta. A cachorrinha recebia afagos de cada um. A conversa corria quando Chico entrou na sala e alguém colocou em seus braços a pequena cachorra. Ela, sentindo-se no colo de Chico, começou a se agitar e a lambê-lo.
– Ah Boneca, estou cheio de pulgas!!! Disse Chico.
A filhotinha começou então a caçar-lhe as pulgas, e parte dos presentes, que conheceram a Boneca, exclamaram:
– Chico, a Boneca está aqui, é a Boneca, Chico!! Emocionados perguntamos como isso poderia acontecer. Chico respondeu:
– Quando nós amamos o nosso animal e dedicamos a ele sentimentos sinceros, ao partir, os espíritos amigos o trazem de volta para que não sintamos sua falta. É, Boneca está aqui, sim, e ela está ensinando a esta filhota os hábitos que me eram agradáveis. Nós seres humanos, estamos na natureza para auxiliar o progresso dos animais, na mesma proporção que os anjos estão para nos auxiliar. Por isso, quem maltrata um animal vai contra as leis de Deus, porque Suas leis são as leis da preservação da natureza. E, com certeza, quem chuta ou maltrata um animal é alguém que ainda não aprendeu a amar.

Dia de São Nicolau, O Papai Noel

São Nicolau, O papai Noel!

Papai Noel é uma figura lendária que, em muitas culturas ocidentais, traz presentes aos lares de crianças bem-comportadas na noite da Véspera de Natal, o dia 24 de dezembro.
O personagem foi inspirado em São Nicolau, arcebispo de Mira na Turquia, no século IV. Nicolau costumava ajudar, anonimamente, quem estivesse em dificuldades financeiras. Colocava o saco com moedas de ouro a ser ofertado na chaminé das casas. Foi declarado santo depois que muitos milagres lhe foram atribuídos. Sua transformação em símbolo natalino aconteceu na Alemanha e daí correu o mundo inteiro.

Pai Nosso


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Pai nosso, que estás nas flores, no canto dos pássaros, no coração a pulsar; que estás na compaixão, na caridade, na paciência e no gesto de perdão.
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Pai nosso, que estás em mim, que estás naquele que eu amo, naquele que me fere, naquele que busca a verdade
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Santificado seja o Teu nome por tudo o que é belo, bom, justo e gracioso.
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Venha a nós o Teu reino de paz e justiça, fé e caridade, luz e amor.
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Seja feita a Tua vontade, ainda que minhas rogativas prezem mais o meu orgulho do que as minhas reais necessidades.
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Perdoa as minhas ofensas, os meus erros, as minhas faltas. Perdoa quando se torna frio meu coração;
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Perdoa-me, assim como eu possa perdoar àqueles que me ofenderem, mesmo quando meu coração esteja ferido.
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Não me deixes cair nas tentações dos erros, vícios e egoísmo.
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E livra-me de todo o mal, de toda violência, de todo infortúnio, de toda enfermidade. Livra-me de toda dor, de toda mágoa e de toda desilusão.
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Mas, ainda assim, quando tais dificuldades se fizerem necessárias, que eu tenha força e coragem de dizer: Obrigado, Pai, por mais esta lição!
Que assim seja!!!
🌿🙏🙏🙏🙏🌿

Oração de Devoção à Nossa Senhora Aparecida


Ó Senhora minha, ó minha Mãe,
eu me ofereço todo a vós; e,
em prova de minha devoção para convosco,
eu vos consagro neste dia os meus olhos,

os meus ouvidos, a minha boca,
o meu coração e inteiramente todo o meu ser.
E, guardai-me e defendei-me, como coisa e propriedade vossa.


                                                                                                                                 Amém!


A Cruz

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Santo Antônio


Celebramos a memória do popular santo – doutor da Igreja – que nasceu em Lisboa, no ano de 1195, e morreu nas vizinhanças da cidade de Pádua, na Itália, em 1231, por isso é conhecido como Santo Antônio de Lisboa ou de Pádua. O nome de batismo dele era Fernando de Bulhões y Taveira de Azevedo.

Ainda jovem pertenceu à Ordem dos Cônegos Regulares, tanto que pôde estudar Filosofia e Teologia, em Coimbra, até ser ordenado sacerdote. Não encontrou dificuldade nos estudos, porque era de inteligência e memória formidáveis, acompanhadas por grande zelo apostólico e santidade. Aconteceu que em Portugal, onde estava, Antônio conheceu a família dos Franciscanos, que não só o encantou pelo testemunho dos mártires em Marrocos, como também o arrastou para a vida itinerante na santa pobreza, uma vez que também queria testemunhar Jesus com todas as forças.

Ao ir para Marrocos, Antônio ficou tão doente que teve de voltar, mas providencialmente foi ao encontro do “Pobre de Assis”, o qual lhe autorizou a ensinar aos frades as ciências que não atrapalhassem os irmãos de viverem o Santo Evangelho. Neste sentido, Santo Antônio não fez muito, pois seu maior destaque foi na vivência e pregação do Evangelho, o que era confirmado por muitos milagres, além de auxiliar no combate à Seita dos Cátaros e Albigenses, os quais isoladamente viviam uma falsa doutrina e pobreza. Santo Antônio serviu sua família franciscana através da ocupação de altos cargos de serviço na Ordem, isto até morrer com 36 anos para esta vida e entrar para a Vida Eterna.

Corpus Christi

 

A Festa de “Corpus Christi” é a celebração em que solenemente a Igreja comemora o Santíssimo Sacramento da Eucaristia; sendo o único dia do ano que o Santíssimo Sacramento sai em procissão às nossas ruas. Nesta festa os fiéis agradecem e louvam a Deus pelo inestimável dom da Eucaristia, na qual o próprio Senhor se faz presente como alimento e remédio de nossa alma. A Eucaristia é fonte e centro de toda a vida cristã. Nela está contido todo o tesouro espiritual da Igreja, o próprio Cristo.

A Festa de Corpus Christi surgiu no séc. XIII, na diocese de Liège, na Bélgica, por iniciativa da freira Juliana de Mont Cornillon, (†1258) que recebia visões nas quais o próprio Jesus lhe pedia uma festa litúrgica anual em honra da Sagrada Eucaristia.

Aconteceu que quando o padre Pedro de Praga, da Boêmia, celebrou uma Missa na cripta de Santa Cristina, em Bolsena, Itália, ocorreu um milagre eucarístico: da hóstia consagrada começaram a cair gotas de sangue sobre o corporal após a consagração. Dizem que isto ocorreu porque o padre teria duvidado da presença real de Cristo na Eucaristia.

O Papa Urbano IV (1262-1264), que residia em Orvieto, cidade próxima de Bolsena, onde vivia S. Tomás de Aquino, ordenou ao Bispo Giacomo que levasse as relíquias de Bolsena a Orvieto. Isso foi feito em procissão. Quando o Papa encontrou a Procissão na entrada de Orvieto, pronunciou diante da relíquia eucarística as palavras: “Corpus Christi”.

Em 11/08/1264 o Papa aprovou a Bula “Transiturus de mundo”, onde prescreveu que na 5ª feira após a oitava de Pentecostes, fosse oficialmente celebrada a festa em honra do Corpo do Senhor. São Tomás de Aquino foi encarregado pelo Papa para compor o Ofício da celebração. O Papa era um arcediago de Liège e havia conhecido a Beata Cornilon e havia percebido a luz sobrenatural que a iluminava e a sinceridade de seus apelos.

Em 1290 foi construída a belíssima Catedral de Orvieto, em pedras pretas e brancas, chamada de “Lírio das Catedrais”. Antes disso, em 1247, realizou-se a primeira procissão eucarística pelas ruas de Liège, como festa diocesana, tornando-se depois uma festa litúrgica celebrada em toda a Bélgica, e depois, então, em todo o mundo no séc. XIV, quando o Papa Clemente V confirmou a Bula de Urbano IV, tornando a Festa da Eucaristia um dever canônico mundial.

Em 1317, o Papa João XXII publicou na Constituição Clementina o dever de se levar a Eucaristia em procissão pelas vias públicas. A partir da oficialização, a Festa de Corpus Christi passou a ser celebrada todos os anos na primeira quinta-feira após o domingo da Santíssima Trindade.

Todo católico deve participar dessa Procissão por ser a mais importante de todas que acontecem durante o ano, pois é a única onde o próprio Senhor sai às ruas para abençoar as pessoas, as famílias e a cidade. Em muitos lugares criou-se o belo costume de enfeitar as casas com oratórios e flores e as ruas com tapetes ornamentados, tudo em honra do Senhor que vem visitar o seu povo.

Começaram assim as grandes procissões eucarísticas, as adorações solenes, a Bênção com o Santíssimo no ostensório por entre cânticos. Surgiram também os Congressos Eucarísticos, as Quarenta Horas de Adoração e inúmeras outras homenagens a Jesus na Eucaristia. Muitos se converteram e todo o mundo católico.

Eucaristia: Presença real de Jesus no pão e no vinho consagrados

Todos os católicos reconhecem o valor da Eucaristia. Podemos encontrar vários testemunhos da crença da real presença de Jesus no pão e vinho consagrados na missa desde os primórdios da Igreja.

Mas, certa vez, no século VIII, na freguesia de Lanciano (Itália), um dos monges de São Basílio foi tomado de grande descrença e duvidou da presença de Cristo na Eucaristia. Para seu espanto, e para benefício de toda a humanidade, na mesma hora a Hóstia consagrada transformou-se em carne e o Vinho consagrado transformou-se em sangue. Esse milagre tornou-se objeto de muitas pesquisas e estudos nos séculos seguintes, mas o estudo mais sério foi feito em nossa era, entre 1970/71 e revelou ao mundo resultados impressionantes:

A Carne e o Sangue continuam frescos e incorruptos, como se tivessem sido recolhidos no presente dia, apesar dos doze séculos transcorridos.

O Sangue encontra-se coagulado externamente em cinco partes; internamente o sangue continua líquido.

Cada porção coagulada de sangue possui tamanhos diferentes, mas todas possuem exatamente o mesmo peso, não importando se pesadas juntas, combinadas ou separadas.

São Carne e Sangue humanos, ambos do grupo sanguíneo AB, raro na população do mundo, mas característico de 95% dos judeus.

Todas as células e glóbulos continuam vivos.

A carne pertence ao miocárdio, que se encontra no coração (e o coração sempre foi símbolo de amor!).

Mesmo com esse milagre, entre os séculos IX e XIII surgiram grandes controvérsias sobre a presença real de Cristo na Eucaristia; alguns afirmavam que a ceia se tratava apenas de um memorial que simbolizava a presença de Cristo. Foi somente em junho de 1246 que a festa de Corpus Christi foi instituída, após vários apelos de Santa Juliana que tinha visões que solicitavam a instituição de uma festa em honra ao Santíssimo Sacramento. Em outubro de 1264 o papa Urbano IV estendeu a festa para toda a Igreja. Nessa festa, o maior dos sacramentos deixados à Igreja mostra a sua realidade: a Redenção.

A Eucaristia é o memorial sempre novo e sempre vivo dos sofrimentos de Jesus por nós. Mesmo separando seu Corpo e seu Sangue, Jesus se conserva por inteiro em cada uma das espécies. É pela Eucaristia, especialmente pelo Pão, sinal do alimento que fortifica a alma, que tomamos parte na vida divina, nos unindo a Jesus e, por Ele, ao Pai, no amor do Espírito Santo. Essa antecipação da vida divina aqui na terra mostra-nos claramente a vida que receberemos no Céu, quando nos for apresentado, sem véus, o banquete da eternidade.

O centro da missa será sempre a Eucaristia e, por ela, o melhor e o mais eficaz meio de participação no divino ofício. Aumentando a nossa devoção ao Corpo e Sangue de Jesus, como ele próprio estabeleceu, alcançaremos mais facilmente os frutos da Redenção!

São Francisco de Assis protetor dos animais


São Francisco de Assis peço sua proteção aos animais, aonde houver uma animal passando necessidade que o senhor derrame sua misericórdia, aonde um animal estiver sofrendo que o senhor esteja presente em sua dor. Amém.


Os três segredos de Fátima

Segredo


Segundo a Irmã Lúcia, Nossa Senhora, em 13 de julho de 1917, teria revelado um Segredo constituído por três partes, de caráter profético. As duas primeiras partes foram reveladas em 1941 num documento escrito por Lúcia. A terceira parte foi escrita por Lúcia em 3 de janeiro de 1944, por ordem do bispo de Leiria, e revelada em 2000.


Primeira parte


A primeira parte é a visão do Inferno: Nossa Senhora mostrou-nos um grande mar de fogo que parecia estar debaixo da terra. Mergulhados neste fogo os demônios e as almas, como se fossem brasas transparentes e negras ou bronzeadas com forma humana, que flutuavam no incêndio levadas pelas chamas que delas mesmas saíam, juntamente com nuvens de fumo, caindo para todos os lados, semelhante ao cair das faúlhas em os grandes incêndios, sem peso nem equilíbrio, entre gritos e gemidos de dor e desespero que horrorizava e fazia estremecer de pavor. Os demônios distinguiam-se por formas horríveis e asquerosas de animais espantosos e desconhecidos, mas transparentes e negros. Esta vista foi um momento, e graças à nossa boa Mãe do Céu, que antes nos tinha prevenido com a promessa de nos levar para o Céu (na primeira aparição)! Se assim não fosse, creio que teríamos morrido de susto e pavor.

Segunda parte


A segunda parte é a devoção ao Imaculado Coração de Maria e a conversão da Rússia: Em seguida, levantamos os olhos para Nossa Senhora que nos disse com bondade e tristeza: Vistes o Inferno, para onde vão as almas dos pobres pecadores. Para as salvar, Deus quer estabelecer no mundo a devoção a meu Imaculado Coração. Se fizerem o que eu disser salvar-se-ão muitas almas e terão paz. A guerra vai acabar, mas se não deixarem de ofender a Deus, no reinado de Pio XI começará outra pior. Quando virdes uma noite, alumiada por uma luz desconhecida, sabei que é o grande sinal que Deus vos dá de que vai punir o mundo pelos seus crimes, por meio da guerra, da fome e de perseguições à Igreja e ao Santo Padre. Para a impedir virei pedir a consagração da Rússia a meu Imaculado Coração e a Comunhão Reparadora nos Primeiros Sábados. Se atenderem a meus pedidos, a Rússia se converterá e terão paz, se não, espalhará seus erros pelo mundo, promovendo guerras e perseguições à Igreja, os bons serão martirizados, o Santo Padre terá muito que sofrer, várias nações serão aniquiladas, por fim o meu Imaculado Coração triunfará. O Santo Padre consagrar-me-á a Rússia, que se converterá, e será concedido ao mundo algum tempo de paz.

Terceira parte



O conteúdo da terceira parte do Segredo de Fátima, revelado em 13 de Julho de 1917 em Fátima, e que a Ir. Lúcia dos Santos redigiu em 3 de Janeiro de 1944, é o seguinte:

"Escrevo, em ato de obediência a Vós meu Deus, que me mandais por meio de Sua Excelência Reverendíssima o Sr. Bispo de Leiria, e da Vossa e minha Santíssima Mãe. Depois das duas partes que já expus, vimos ao lado esquerdo de Nossa Senhora, um pouco mais alto, um anjo com uma espada de fogo na mão esquerda. Ao cintilar despedia chamas que pareciam incendiar o mundo. Mas, apagavam-se com o contato do brilho que da mão direita expedia Nossa Senhora ao seu encontro. O anjo, apontando com a mão direita para a terra, com voz forte dizia: - Penitência, penitência, penitência.

E vimos numa luz imensa, que é Deus, algo semelhante a como se vêem as pessoas no espelho, quando lhe diante passa um bispo vestido de branco. Tivemos o pressentimento de que era o Santo Padre. Vimos vários outros bispos, sacerdotes, religiosos e religiosas subir uma escabrosa montanha, no cimo da qual estava uma grande cruz, de tronco tosco, como se fora de sobreiro como a casca. O Santo Padre, antes de chegar aí, atravessou uma grande cidade, meia em ruínas e meio trêmulo, com andar vacilante, acabrunhado de dor e pena. Ia orando pelas almas dos cadáveres que encontrava pelo caminho.

Chegando ao cimo do monte, prostrado, de joelhos, aos pés da cruz, foi morto por um grupo de soldados que lhe disparavam vários tiros e setas e assim mesmo foram morrendo uns após os outros, os bispos, os sacerdotes, religiosos, religiosas e várias pessoas seculares. Cavalheiros e senhoras de várias classes e posições. Sob os dois braços da cruz, estavam dois anjos. Cada um com um regador de cristal nas mãos recolhendo neles o sangue dos mártires e com eles irrigando as almas que se aproximavam de Deus."